quarta-feira, 5 de março de 2008

Dez razões para defender Israel


por João Costa


Resumo: As razões para defender Israel, todas, sem exceção, transcendem as fronteiras de Israel ou do Oriente Médio, atingindo todo o mundo civilizado.


Quando em 1994, o terrorista líder da OLP, Yasser Arafat dividiu o prêmio Nobel da paz com o Primeiro Ministro de Israel Yitzhak Rabin, junto com o Ministro de Relações Internacionais Israelenses Shimon Peres, poucas foram as vozes que se ergueram para protestar contra o absurdo daquela situação. E ainda assim, destas poucas vozes que se fizeram ouvir, quase nenhuma foi capaz de apreender a amplitude da ameaça que, sob os narizes de todos os líderes ocidentais, viria para buscar destruir nossa própria civilização.

Criticou-se o fato de, lado-a-lado, um dos maiores terroristas do século XX – provavelmente o mais cínico de todos – e de um outro um líder eleito democraticamente – na verdade um dos maiores estadistas de Israel – pudessem ser nivelados através de um prêmio ridículo, varrendo para debaixo do tapete toda a sujeira do terrorismo internacional patrocinado por Arafat, e junto com essa mesma sujeira, o que restava de respeito pela única democracia do Oriente Médio.

Desta crítica morna, porém, perdeu-se o fio da meada com relação ao significado amplo intrínseco ao conceito de premiar um líder democrático ao lado de um terrorista, hoje é possível perceber que o significado da divisão daquele prêmio foi algo infinitamente maior, que passou praticamente incólume por todos aqueles protestos. Aquele prêmio Nobel serviu de alerta para o povo judeu de que a imprensa e os intelectuais ocidentais, em sua maioria guiados por uma ideologia coletiva de cunho esquerdista, estariam dispostos a sacrificar os últimos resquícios de moralidade e ética a fim de não permitir que Israel e seu povo sejam reconhecidos pela sua generosidade e importância histórica, pois a sua própria existência representa o triunfo da civilização ocidental sobre os seus próprios males e fantasmas.

A partir desse ponto em específico, anos após ano, as estratégias de difamação tramadas contra Israel foram elevadas de tal maneira – sem, no entanto, encontrar nenhuma resistência equilibrada – que hoje Israel tornou-se, aos olhos do público ignorante, uma caricatura de seus maiores inimigos, sendo seu povo e seu governo acusados, entre outras coisas, de serem Nazistas e Terroristas, quando na verdade foram vítimas dos primeiros e são uns dos poucos combatentes que enfrentam estes últimos.

Diante de um quadro tão bestial, de uma inversão de valores tão vil e desumana, é imprescindível que muitas vozes se ergam em defesa de Israel, que o silêncio dos homens de bem seja quebrado em nome daquilo que para eles é mais caro, a própria liberdade. Esse texto apresenta dez razões para defender Israel, todas, sem exceção, transcendem não só a fronteira de Israel ou do Oriente Médio, atingindo assim todo o mundo civilizado.

1. Israel é o lar do povo escolhido nas escrituras sagradas.

Desde a infecção marxista sofrida pelo cristianismo, o que acabou por gerar monstros obscenos como a Teologia da Libertação, muitos passaram a acreditar que para ser um bom cristão, basta-se apenas assim se dizer, não importa que esse bom cristão apóie o aborto, a liberdade sexual irrestrita, o casamento homossexual ou a destruição de Israel.

Ser cristão porém, pressupõe a aceitação das escrituras sagradas, e nela está claro que é nosso dever estar sempre ao lado de Israel e do povo judeu. O sofrimento histórico deste povo não é uma mera coincidência, o fato de serem o povo escolhido, faz com que eles sejam o alvo de todos os nosso crimes e pecados:

"Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim" (Jo 16.1-3).

Ninguém poderá mentir mais, ser mais falso ou mais traidor da palavra do senhor do que aquele que se diz cristão e que, ao mesmo tempo, prega a destruição de Israel, pois que é a palavra do Senhor:
"Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que te amaldiçoarem". (Gn 12:3)

A questão religiosa é muito mais ampla do que os cínicos poderiam imaginar, indo além mesmo do próprio conceito de fé. O fato de judeus e cristãos reconhecerem e compartilharem os princípios morais do Toráh, carrega um profundo significado, pois nós todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e assim somos criaturas inalienáveis, cuja individualidade está acima de qualquer outra coisa.
Não é a toa que judeus e cristãos tenham sido – e ainda sejam – as maiores vítimas de perseguição política na História da humanidade, isso vai de encontro mesmo a toda ideologia totalitária que marcou o Séc. XX e cujas marcas ainda se estendem pelo séc XXI.

Disto segue-se de modo inapelável, a segunda razão porque devemos apoiar Israel:

2. Israel representa a resistência da individualidade humana contra a tirania coletiva.
Enquanto perdurarem os valores judaico-cristãos nós não nos veremos a mercê das ideologias totalitárias, dos que buscam reduzir o homem a um mero implemento do sistema social.

3. Israel é um estado criado dentro da lei e do consenso. Não é a toa que a desinformação é uma das principais armas usadas pelos inimigos de Israel, pois que basta saber um pouco de História para perceber que sua existência é indiscutivelmente legítima.

4. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Quando Winston Churchill disse que “a democracia é o pior dos sistemas, excetuando-se todos os outros”, a mensagem ficou clara para o bom entendedor: A democracia não é garantia de paz e prosperidade, mas é a única coisa que temos, e precisa ser preservada.

5. Israel é o único país do Oriente Médio que sem empenha pela manutenção dos direitos humanos de seus habitantes
Este é um corolário imprescindível da democracia Israelense, o respeito aos direitos humanos. Veja o que acontece com um israelense que apóia a causa palestina e então compare o que acontece com um palestino que abertamente apóia a causa israelense: enquanto o primeiro vai ser considerado por muitos, um intelectual e um visionário, o segundo terá sorte se morrer de forma rápida, ao invés de ser apedrejado ou torturado.

6. Israel é um dos poucos países no mundo que combatem de fato o avanço do terrorismo internacional
Qualquer indivíduo que conheça, pelo menos superficialmente, a natureza do terrorismo – sua raison d'être, seus mecanismos e sua evolução histórica – perceberá de imediato que a existência de Israel é uma barreira contra o terrorismo mundial.

7. Israel é o único país no Oriente Médio disposto a negociar
Negar esse falto é uma prova de ignorância histórica ou apenas má vontade política. A intenção de negociar do povo israelense começa com o acatamento da resolução 181 da ONU de 29 de Novembro de 1947 – já mencionada na razão número três – mas existem muitos outros fatos de igual significância, a começar pela índole dos líderes palestinos:

8. A dívida histórica
Hoje em dia, o discurso político está impregnado da expressão dívida histórica, esse é mesmo um dos pilares das idéias politicamente corretas, que se espalharam pelo Ocidente civilizado, tomando a consciência de seu povo.

9. Israel é o primeiro escudo de todos os povos ocidentais
O texto de Pilar Rahola, A Rebelião dos Canários, é provavelmente a mais perfeita expressão do difícil papel do povo judeu. Em todas as ocasiões de ameaça à liberdade presentes no Ocidente neste último século – a ascensão do Comunismo, Nazismo e Fascismo – judeus estiveram sempre na vanguarda das vítimas desses regimes. O embrutecimento que sofreram serviu para alertar o mundo dos tempos duros que viriam. Eles foram os canários, que levados às minas, morrem primeiro dando tempo de fuga aos mineiros mal-agradecidos.

10. Israel representa a esperança para o povo palestino
Lado a lado vivem dois povos, no mesmo solo sagrado, um deles optou pela democracia e pelo estado de direito, o outro, sem opção, sofre sob o julgo de terroristas e bandidos. Qual a esperança de livrar a palestina de seus opressores além de Israel? Quem mais poderá por um fim ao medo, dar uma opção digna ao povo palestino, quebrar os grilhões do medievalismo bárbaro que caracteriza os demais governos daquela região?

Israel levantou uma cerca para se proteger. A imprensa e os políticos ocidentais, incompreensivelmente em sintonia com os terroristas e os ditadores do Oriente Médio, classificam esse muro como o Muro da Vergonha.

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1 Pe 5.7.

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